Arte Op

 

 

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Arte Op

A Arte Op (Optical Art) é uma tendência artística desenvolvida por artistas europeus e americanos, a partir da década de 60. O termo optical alude à capacidade de exploração da falibilidade do olho perante determinadas obras pictóricas ou escultóricas. A Arte Op procurava acentuar certos efeitos ópticos de natureza instável, através do recurso a movimentos aparentes, imagens ambíguas e ilusões espaciais.

A Arte Op foi definitivamente reconhecida, enquanto tendência artística, a partir de 1965. Nesse ano, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque apresentou a grande exposição "The Responsive Eye" (O Olho Sensível), na qual participaram artistas emblemáticos deste movimento como Julio Le Parc, Bridget Riley e o húngaro Victor Vasarely.

As primeiras experiências Op limitaram-se a obras planas e estáticas, nas quais o movimento e jogos espaciais eram simples ilusões conseguidas por meio de sistemas interrompidos, linhas em efeito moiré, utilização de cores complementares e contrastes cromáticos. Neste campo enquadram-se as obras bidimensionais dos artistas Bridget Riley e Vasarely.

Já os artistas sul-americanos Rafael Soto e Carlos Cruz Díez optam pela realização de estruturas tridimensionais nas quais os efeitos ópticos são produzidos mediante a utilização especial da luz, ou ainda pelo movimento do espectador. São definidas novas relações entre o artista e o espectador; este passa a colaborar activamente, interpretando a obra de arte e suas imagens de acordo com as situações visuais que nela descobre.